Agradeço ao professor Leonardo pelo exelente material elaborado, espero ajudar a divulga-lo
Prof. Leonardo Castro
O Estado do Pará é o segundo maior estado do Brasil, está situado na
região Norte, cortado pela linha do equador e pelo rio Amazonas. É limitado ao norte pela Guiana, o Suriname e o estado do Amapá, a nordeste pelo oceano Atlântico, a leste pelos estados do Maranhão e de Tocantins, ao sul pelo estado do Mato Grosso e a oeste pelo estado do Amazonas, tendo a superfície de 1.253.164 km2, que corresponde a 14% da área nacional, e como capital a
cidade de Belém, maior porto da Amazônia.
Localização: Região: Norte
Estados limítrofes: Amazonas, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Amapá e Roraima.
Capital: Belém
Governo (2007 a 2011): Governador(a) Ana Júlia Carepa (PT) - Vice-governador(a) Odair Santos Corrêa (PSB).
Área Total: 1.247.689,515 km² (2º no Brasil).
População (2008): 7.321.493 hab (9º).
Densidade: 5,66 hab./km² (21º).
Economia (2006): PIB R$44.376.461 (13º) - PIB per capita: R$5.617 (22º).
Indicadores (2000):
IDH: 0,755 (2005) (16º) – médio
Esper. de vida: 71,4 anos (13º)
Mort. infantil: 25,2/mil nasc. (15º)
Analfabetismo: 12,5% (16º)
Bandeira do Pará.
Brasão do Pará.
O aspecto físico predominante no Pará é dado pelo rio Amazonas, que atravessa 800 km do estado de oeste para leste, até atingir o oceano Atlântico com uma descarga que equivale a 1/4 das águas despejadas nos oceanos por todos os rios do globo. Recebe pela margem direita os grandes tributários, rios Tapajós, Xingu e Tocantins, e pela margem esquerda os rios Trombetas, Paru e Jari. Na várzea do Amazonas, próximo à fronteira com o estado do Amazonas, encontram-se numerosos lagos como o Grande e o de Curaí. Na embocadura do Amazonas encontra-se a ilha de Marajó, com 42.964 km2. O rio Tocantins é responsável pela maior parte do caudal do rio Pará, no lado sul da ilha, enquanto a corrente principal do Amazonas passa ao norte. Os rios Pará e o Amazonas são ligados por inúmeros canais.
Relevo, Clima e Vegetação
O território do estado é marcado por quatro regiões: terras baixas ou várzea do vale do Amazonas; terra firme ou baixos platôs sedimentares terciários; depressões formadas nos embasamentos cristalinos na Amazônia setentrional e meridional e planaltos residuais da Amazônia setentrional e meridional.
A umidade e a temperatura são muito elevadas e as médias anuais estão acima de 26°C. Há grandes diferenças térmicas entre o dia e a noite, principalmente no interior, pelo fenômeno da continentalidade, mas as variações anuais são pequenas, marcadas somente pela presença maior ou menor de chuvas. Predomina em todo o estado a Floresta Amazônica, distinguindo-se dois tipos: mata de terra firme, onde ocorre a castanheira, e mata da várzea, onde cresce a seringueira. Existe ainda vegetação de campos em Marajó e vegetação de cerrado no sul.
História e memória
Só em finais do século XVI, com a união das monarquias ibéricas (1580-1640), o território do atual Pará, que pertencia à Espanha pelo Tratado de Tordesilhas, começou a ser colonizado. E esse impulso foi dado, principalmente, porque a foz do Amazonas estava sendo ocupada por holandeses, ingleses e franceses que fizeram fortes e pequenos núcleos para exploração das “drogas do sertão” (madeiras, animais silvestres etc). Após a expulsão dos franceses da ilha de São Luís, no Maranhão, o governo português fundou o forte de Presépio, origem da futura Belém, em 12 de janeiro de 1616. A criação do estado do Grão-Pará e Maranhão, separado do estado do Brasil em 1621, incentivou não só a coleta das “drogas do sertão”, mas o cultivo da cana, do algodão, do café e do cacau e a vinda de colonos. Provocou ainda a catequese da imensa população indígena, com a instalação de várias ordens religiosas. Muitos conflitos entre missionários e colonos se deram pela exploração da mão-de-obra indígena, motivando a prisão e expulsão do padre Vieira em 1661. Mais tarde foi criada a Cia. Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, para fomento da região com a introdução de escravos negros.
Como os conflitos perduravam, Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal expulsou os jesuítas e publicou o Diretório dos Índios (1758), proclamando a primazia da autoridade civil sobre as missões. O século XVIII foi de grande progresso para o Pará, com a vinda de muitos açorianos e a elevação de vários núcleos à categoria de vilas. No século XIX, depois da independência, a Província do Pará viu-se envolvida em conflitos armados como a Cabanagem, que chegou a proclamar a separação do restante do Brasil. No fim do século passado e primeiro quartel do século XX, a exploração da borracha deu um enorme impulso econômico à região, que teve pouca duração ao não conseguir concorrer com a produção asiática.
Desenvolvimento atual
A estagnação econômica que se seguiu à queda da borracha só foi interrompida com a política governamental de criação de órgãos públicos especialmente voltados para a Amazônia. Em 1953, criou-se a Superintendência do Plano de Valorização da Amazônia (SPVA), com a alocação de volumosos recursos e elaboração de projetos. Na década de 70, a abertura de grandes rodovias (Belém-Brasília e Transamazônica) e a criação de núcleos agrícolas procuraram integrar a região às outras do país e fomentar o povoamento. A descoberta de imensas jazidas minerais na região da serra dos Carajás, principalmente de ouro e ferro, tem deslocado nova frente populacional do nordeste e de outras regiões do país e provocado muitos conflitos sociais. Manganês na bacia do rio Vermelho, afluente do Itacaiuna, bauxita no vale do Trombetas, calcáreo em Itaituba e Marabá e sal-gema no médio Amazonas são as grandes riquezas da região. O estado é marcado pelas indústrias extrativas minerais já citadas, pela extração de madeiras, pela pecuária de bovinos e de búfalos, pela agricultura de arroz, juta, plantas oleaginosas, mandioca, pimenta-do-reino e sisal e pela extração da castanha-do-pará e da borracha.
A Capital paraense
Belém é a capital do Estado do Pará, situado no norte do Brasil, e o principal porto do curso inferior do rio Amazonas, perto do equador, no estuário do rio Pará, braço do Amazonas. No porto podem atracar navios transatlânticos e nele existe uma base naval. Fundada em 1616 pelos portugueses, Belém deve sua importância comercial à abertura do Amazonas ao comércio internacional, no final do século XIX, e ao período de auge da borracha, entre 1890 e 1920, quando firmou sua posição de grande intermediário exportador das riquezas amazônicas e importador da enorme variedade de produtos europeus que os donos de seringais e fazendas consumiam.
Brasao de Armas de Belém.
Bandeira de Belém do Pará.
Localização de Belém do Pará.
Belém, às margens da baía do Guajará e ao fundo Ver-o-Peso.
Prefeitura municipal de Belém, Palácio Antônio Lemos.
Na época da borracha a cidade se modernizou calçando suas ruas, abrindo esgotos, instalando a eletricidade e os primeiros sistemas de transporte coletivo urbano, além de embelezar-se com edifícios públicos como o Teatro da Paz. Ao período de relativa decadência provocado pelo fim do boom da borracha seguiu-se, nos anos 50, uma retomada do desenvolvimento que se manteve com diferentes ritmos até hoje, quando Belém se firma como centro de serviços e financeiro para toda a região Norte.
Praça da República e o Teatro da Paz.
A borracha continua sendo um dos principais produtos de exportação. Outros produtos importantes são as castanhas, o cacau, a juta e as madeiras nobres da região. Na cidade existem serrarias, lojas de máquinas, estaleiros e fábricas de ladrilhos e telhas.
Atualmente, Belém combina moderna edificação e hotéis de nível internacional com os prédios e fortificações que datam do período colonial. A cidade, centro cultural da região Norte do Brasil, é sede da Universidade Federal de Pará (1957) e do Museu Emílio Goeldi, que guarda coleções zoológicas e etnológicas do Amazonas famosas no mundo inteiro, além do Instituto Agronômico do Norte, especializado em pesquisar as formas de desenvolvimento agropecuário mais adequadas às características da Amazônia.
Belém tem uma íntima ligação com a floresta, como podemos observar na intensa arborização do centro da cidade, coberto por verdadeiros túneis de mangueiras. No perímetro urbano, há diversos bosques, parques zôo-botânicos e florestas, dentre os quais se destacam o Bosque Rodrigues Alves e o parque do Museu Paraense Emílio Goeldi, este último com mais de 100 anos de existência. O último parque a ser criado, o Parque Ambiental de Belém, fica na Floresta do Utinga. A cidade também mantém registros de sua forte ligação com os povos indígenas, mantendo espaços nos quais se podem encontrar peças genuínas da cerâmica marajoara e tapajônica.
Em Belém também situa-se o Mercado de Belém, também chamado de "Ver-o-peso", foi construído no século XIX, período áureo da extração da borracha. Localiza-se em Belém, estado do Pará. Em 1866, foi inaugurada uma linha inglesa de navegação entre Liverpool e a capital paraense. As transações comerciais se acentuaram e foi necessário construir um mercado para atender à demanda de comerciantes ingleses, alemães e norte-americanos. O mercado segue o estilo neoclássico, da belle époque brasileira, e as estruturas de ferro que o sustentam foram importadas da França. Também de ferro rendilhado são os pórticos e os detalhes da fachada, com desenho de folhas rendilhas. A escadaria central, vazada, acentua o valor arquitetônico do projeto atribuído ao engenheiro francês Eiffel.
Mercado do Ver-o-Peso.
Centros científicos de pesquisa
A Universidade Federal do Pará (UFPA), instituição pública de ensino superior fundada em 1957. Localizada às margens do rio Guamá, em uma paisagem que retrata as raízes de uma universidade voltada para a cultura amazônica. Possui cerca de 46 cursos de graduação, além de outros de especialização, mestrado e doutorado, reunidos em 11 centros e cinco núcleos de integração, bem como dois Hospitais Universitários e uma Escola de Aplicação que oferece ensino médio e fundamental para os filhos de seus servidores. A Universidade Federal do Pará mantém a liderança na comunidade científica do Norte do país, colocando-se à frente dos avanços tecnológicos e também na relação com a comunidade, dando o suporte técnico necessário ao desenvolvimento social da região e absorvendo a experiência da população como subsídio ao seu próprio desenvolvimento.
O Museu Emilio Goeldi, instituto do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) do Ministério de Ciência e Tecnologia, tem como objetivo produzir e difundir conhecimentos e acervos científicos sobre sistemas naturais e sócio-culturais relacionados à Amazônia. Fundado em 1866, por iniciativa de intelectuais locais interessados em estudar a flora, a fauna e a constituição geológica da região, o museu teve um importante papel no desenvolvimento das Ciências Naturais no Brasil do século XIX. Fechado em 1888, foi reinaugurado na década de 1890, em decorrência do desenvolvimento da borracha, sendo dirigido, nessa ocasião, pelo naturalista brasileiro de origem suíça, Emílio Goeldi (1859-1917), que reformou suas estruturas e criou duas revistas - Boletim do Museu Paraense e Memória do Museu Paraense. Atualmente desenvolve atividades de pesquisa e ensino em biologia, ciências humanas e ciências da Terra, além de possuir um volumoso acervo constituído de coleções nas áreas de arqueologia, antropologia, botânica e zoologia.
Localidades: cidades e municípios
Ananindeua, cidade do estado do Pará, no norte do Brasil, próxima da capital, Belém. O nome da cidade se originou da grande quantidade de árvores de anani existentes na região. Com clima equatorial superúmido, tem chuvas abundantes entre janeiro e maio. O núcleo habitacional surgiu em torno de uma parada da estrada de ferro Bragança, que mais tarde se transformou em distrito de Belém e foi elevada a município em 1943. Suas principais atividades econômicas são a extração de argila e areia, empregadas na construção civil, a de madeiras, e uma grande produção de pimenta-do-reino.
A Ilha de Marajó é considerada a maior ilha fluviomarítima do mundo, com seus 50.000 km2 de área, faz parte de um grande conjunto de ilhas situadas numa reentrância da costa brasileira denominada Golfão do Amazonas, a maioria delas formadas por sedimentos oriundos do rio Amazonas. Algumas são de grande extensão como Grande Gurupá, com 4.864 km2, Mexiana, com 1.534 km2 e Caviana com 4.968 km2. Situada na foz do complexo hidrográfico Amazonas/Pará, Marajó tem uma origem mista pois foi formada em parte por sedimentos fluviais recentes, em sua porção ocidental, na qual predominam as matas de várzea, enquanto a parte oriental é formada por terrenos consolidados datados do pleistoceno (quaternário antigo), separados tectônicamente do continente.
Policial montado em um bufalo no Marajó, cena típica nas cidades da ilha.
O tamanho e a posição de Marajó no delta-estuário do Amazonas/Pará separa dois grandes ambientes hidrográficos: as formações típicas de delta do Amazonas, que correspondem à porção norte do golfão entre Marajó e o litoral do Estado do Amapá, e a formação estuaria do Rio Pará na porção sul, entre Marajó e o litoral do Estado do Pará. Ligando esses dois ambientes, uma série de canais estreitos chamados localmente de furos, garantem a separação entre a Ilha de Marajó e o continente, num espaço em constante processo de assoreamento. Seu relevo plano e seu litoral baixo e alagado permitiram a introdução da cria de búfalos, animais muito bem adaptados a esse tipo de terreno. Além das fazendas de búfalo, o extrativismo vegetal de palmito é outra atividade econômica importante na ilha. Breves, Soure, Curralinho, Salvaterra e Muaná são as principais cidades da ilha, quase todas localizadas no litoral da baía de Marajó, ligando-se por barco a Belém, capital do Estado do Pará.
Ilha do Mosqueiro, situada às margens do rio Pará, braço sul da grande foz do Amazonas, é o principal balneário da cidade de Belém no estado do Pará. Formada pelos sedimentos trazidos pelos rios Amazonas e Tocantins, a ilha do Mosqueiro apresenta 17 km de praias fluviais distribuídas na margem oeste, banhada pelo rio Pará; em sua margem leste, está o estreito canal chamado Furo das Marinhas. Seu relevo é totalmente plano, característica das ilhas formadas por sedimentos recentes do período quaternário e sua vegetação é típica do clima equatorial, com muitas palmeiras e manguezais. Por ser a única opção de praia para os habitantes de Belém, sua ocupação nos fins de semana torna-se problemática, impactando seriamente as praias da ilha, por não haver um eficiente tratamento do esgoto sanitário. Seu acesso rodoviário também é influenciado pela grande distância de Belém, apesar de estar ligada ao continente pela ponte Sebastião Oliveira que cruza o Furo das Marinhas.
Entrada de Mosqueiro.
Castanhal, cidade do estado do Pará, no norte do Brasil. Liga-se à capital, Belém, por ferrovia (68 km pela estrada de ferro de Bragança) e rodovia (66 km). A construção da rodovia Belém–Brasília, nos anos 60, estimulou o crescimento da região, cujos primeiros povoadores foram migrantes nordestinos. O nome da cidade foi dado devido a uma castanheira que ficava em frente à estação ferroviária, construída entre 1900 e 1908. O município foi criado em 1932, com o desmembramento de parte do território de Belém. As principais atividades econômicas se estruturam em torno da madeira, farinha de mandioca, arroz, fibras vegetais e pimenta-do-reino.
Barcarena, cidade do estado do Pará, no norte do Brasil, situada às margens do rio Mucuruçu, dista 49 km da capital do estado, Belém, por via fluvial. Antes de 1709, Barcarena se chamava Fazenda Gebirié, mais tarde Missão Gebirié, da Companhia de Jesus, habitada por índios da tribo dos anuás. Constituiu-se em freguesia com o nome de São Francisco Xavier de Barcarena. Em 1952 foi organizada a mudança da cidade para a margem do rio Mucuruçu, facilitando a navegação das embarcações que se dirigem ao rio Amazonas e afluentes. O clima é equatorial superúmido, com chuvas abundantes entre janeiro e junho. As principais atividades econômicas do município são a extração de argila para a fabricação de tijolos e telhas, borracha, madeiras e a cultura de pimenta-do-reino.
Abaetetuba, cidade do estado do Pará, na região Norte do Brasil. Está situada na margem direita da foz do rio Tocantins, em frente à baía de Marapatá. Sua altitude é de 10 metros, o clima quente superúmido, com chuvas abundantes de janeiro a junho. Dista 73 km da capital do estado, Belém. As primeiras incursões do homem branco na região ocorreram a partir de 1745, quando famílias portuguesas e frades capuchinhos fundaram o convento do Una. A primeira denominação da cidade foi Abaeté, que significa "homem forte e valente". Em 1881 foi instalada a Câmara Municipal, mas somente em 1895 Abaeté foi elevada à condição de cidade. Pelo decreto-lei de 1943, que dispunha sobre a duplicação dos topônimos de cidades, Abaeté passou a denominar-se Abaetetuba. A principal atividade econômica da região é a produção de aguardente, seguida da fabricação de farinha de mandioca e da extração de madeira e borracha.
Vigia é um município brasileiro do estado do Pará. O município foi criado em 1616, seis dias antes da fundação da também paraense Belém do Pará. Sua população estimada em 2006 era de 42.214 habitantes.
A famosa igreja de pedra de Vigia.
Tucuruí, cidade do estado do Pará, no norte do Brasil, situada a uma altitude de 42 metros, com clima quente super-úmido. Liga-se por rodovia e via fluvial à capital do estado, Belém (a 400 km de distância). A povoação foi fundada em 1781 com objetivos militares e fiscais de controle sobre a região do rio Tocantins, por onde trafegava muito ouro retirado das minas de Goiás. Por lei de 1875 a freguesia de São Pedro de Pederneiras foi denominada São Pedro de Alcobaça. A denominação durou até 1943, quando por decreto foi estabelecida a denominação de Tucuruí. A hidrelétrica de Tucuruí, sobre o rio Tocantins, permitiu o processamento industrial do alumínio em Barcarena e da celulose em Jari. A Estrada de Ferro Tocantins, com 179 km, liga Tucuruí e Jatobá. As principais atividades econômicas da região são a extração da castanha-do-pará, madeiras e couros.
Santarém, porto fluvial do estado do Pará, no norte do Brasil. Está situada na margem direita do rio Amazonas, junto à foz do rio Tapajós, a uma altitude de 51 metros. Seu clima é equatorial úmido, e dista 1.369 km por rodovia da capital do estado, Belém. As principais atividades econômicas são a indústria da madeira, transporte, frigoríficos, produção de borracha, extração da castanha-do-Pará e juta, além de constituir um centro comercial regional. Depois da entrada na região, os jesuítas iniciaram um núcleo de catequese na aldeia dos índios tapajós, por volta de 1660. Um forte foi estabelecido no local em 1697. Foi elevada à categoria de vila em 1758 e à de cidade em 1848. Uma das atrações turísticas é o antigo projeto de plantação de borracha da Ford em Belterra, a Fordlândia, hoje viveiro do Ministério da Agricultura.
Orla de Santarém, às margens do rio Tapajós.
Marabá, cidade do estado do Pará, no norte do Brasil, situada na confluência dos rios Tocantins e Araguaia. Está dentro da área de influência da capital, Belém, e por sua vez exerce um papel central em relação as municípios de Brejo Grande do Araguaia, Eldorado dos Carajás, São João do Araguaia, Itupiranga e Bom Jesus do Tocantins. Com altitude de 84 metros, tem clima quente superúmido e está ligada por rodovia à capital do estado (654 km). Situada no entroncamento da estrada Transamazônica, suas principais atividades econômicas são a extração de madeira, castanha-do-pará, babaçu, diamantes, cal e argila. Como é comum nas regiões de exploração de minérios onde há fluxos migratórios intensos, os conflitos pela posse da terra são frequentes e por vezes violentos. O município foi criado em 1913, e em 1995 contava com uma população de 123.668 habitantes.
Paraupebas, cidade do estado do Pará, no norte do Brasil. Dista cerca de 700 km da capital do estado, Belém, à qual está ligada pela rodovia Belém-Brasília e pela rede fluvial do Tocantins. É um centro regional importante, que exerce influência sobre municípios vizinhos, como Curionópolis. Seu crescimento recente deve-se a novas riquezas minerais exploradas na região e ao crescimento de cidades vizinhas no estado de Tocantins, recém-dividido do estado de Goiás. Constitui uma das recentes fronteiras migratórias e, em consequência, é cenário de tensões sociais pela posse da terra. Elevada à condição de cidade em 1989.
Altamira é um município brasileiro do estado do Pará. Sua população estimada em 2008 era de 96.842 habitantes. Situado em plena selva amazônica, a 740 quilômetros de Belém e 458 quilômetros de Marabá, o município de Altamira tem seu vasto território cortado de norte a sul pelo rio Xingu, que domina sua zona fisiográfica. Altamira possui uma área de 161.445,9 km², o que a torna o maior município do Brasil e do mundo em extensão territorial. No município de Altamira inicia-se a "volta grande do Xingu", trecho sinuoso e cheio de cachoeiras do Rio Xingu onde, no final do trecho, será construída a Hidrelétrica de Belo Monte. Essa hidrelétrica, com capacidade de 11.182 MW, será a terceira maior do mundo, após Três Gargantas, na China, e Itaipu, entre o Brasil e Paraguai), inundará cerca de 400 km², principalmente nos municípios de Vitória do Xingu e Altamira.
São Félix do Xingu é um município brasileiro do estado do Pará. As origens de São Félix estão intimamente ligadas ao município de Altamira. Em 14 de abril de 1874, através da Lei nº 811,, foi criado o município de Sousel, do qual Altamira fazia parte. Na primeira década do século XX, o governo desmembrou aquele Município, criando o de Xingu, com sede em Altamira. Em 29 de dezembro de 1961, durante o governo de Aurélio do Carmo, através da Lei nº 2.460, foi criado o Município de São Félix do Xingu, com área desmembrada do Município de Altamira.
Oriximiná é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 01º45'56" sul e a uma longitude 55º51'58" oeste, estando a uma altitude de 46 metros.O desbravamento, em 1877, foi feito pelo padre José Nicolino de Souza, nascido em Faro, onde fundou uma povoação, denominando-a Uruã-Tapera ou Mura-Tapera. O nome Oriximiná é de origem indígena, de procedência tupi, que significa “o macho da abelha”, o zangão. É o segundo maior município do Estado do Pará, possui uma área de 107.604,4 km², só superado pelo município de Altamira (161.445,91 km²) em extensão territorial.
Bragança é um município brasileiro do estado do Pará. Em 1622 o território de Bragança pertencia á Capitania de Gurupi. A área foi doada por Filipe III de Espanha à Gaspar de Souza, governador-geral do Brasil. Em 1634 foi fundado um povoado nas margens do Rio Caeté por Álvaro de Souza e transferido para a outra margem devido ás dificuldades encontradas com a comunicação do povoado com Belém. Em 1854 um decreto presidencial criou o município de Bragança.
Obelisco do Centenário de Adesão de Bragança à Independência do Brasil (1823) e Igreja Catedral de N. S. do Rosário, na Praça da Catedral.